sexta-feira, 23 de julho de 2010

MULHERES NO GRAFFITI

Graffiti não é coisa só de homem

Confira:

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=18171213

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=279224

CONHECENDO ALGUNS ESCRITORES DO GRAFITE


ALEX VALLAURI

Veio para o Brasil no ano de 1965. Em 1975 se especializou em Artes Gráficas no Litho Art Center, na Suécia. Retornando ao Brasil em 1977, deu continuidade aos grafites em espaços públicos, nos muros de São Paulo.
Pioneiro na arte do grafite no Brasil entende o grafite como forma de comunicação que mais se aproxima do seu ideário de arte para todos. No final dos anos 1970, o grafite de uma bota preta, de salto fino e cano longo, foi um dos trabalhos do artista – produzido e inserido na paisagem urbana – no anonimato. As grandes características do trabalho de Alex Vallauri é o interesse de resgatar o passado, o apropriar-se das imagens, a recontextualização dos significados e as intervenções no cenário urbano. Vallauri morreu em março de 1987.



ANARKIA BOLADONA

Utiliza o grafite e a arte de rua pensando em provocar e polemizar as verdades instituídas por nossa sociedade patriarcal, em especial em relação ao corpo feminino, à sexualidade, a subjetividade, analisando as relações de poder.
Anarkia criou em 2008 o “Grafiteiras Pela Lei Maria da Penha”, um projeto que usa o grafite e a cultura urbana para combater a violência contra as mulheres. Junto com o grupo que se formou durante o projeto, Anarkia fundou a “Rede Nami”, rede feminista de artistas que pensam e discutem a situação da mulher na sociedade. Anarkia conquistou lugar como uma das figuras mais importantes do grafite brasileiro, através de sua arte com consciência social. O seu trabalho político social é a grande inspiração para seu trabalho artístico que tem como tema principal a questão das mulheres e o feminismo.

OsGÊMEOS

É uma dupla de irmãos grafiteiros de São Paulo, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Começaram a pintar em 1987 no bairro Cambuci, onde cresceram. Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros. Os temas variam de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop como pela pichação.
Por Aline Magalhães

TRACON NA LIIBRA NACIONAL 2010


O movimento hip hop e as artes do universo da rua, ganham cada vez mais espaço na mídia e na sociedade. E uma das vertentes que está em ampla expansão está o graffiti que conta com um núcleo específico na Central Única das Favelas (CUFA), o “Obra Prima”, criado em 2007 e formado por alunos, ex-alunos e professores das oficinas e também grafiteiros responsáveis por algumas ações dentro da Cufa como: Basquete de Rua, LIIBRA, Bradan, Hutúz, RPB Festival, CineCufa, entre outros. Com o objetivo de promover e unir esta arte da cultura urbana nasceu o TRACON – Traços de Conflitos, uma competição (ou batalha, como são chamadas) em que objetivo principal é integrar, incentivar e motivar os alunos a praticarem cada vez mais.

O TRACON

TRACON é uma batalha entre grafiteiros que não se conflitam pela disputa em si, mas sim por um momento onde os artistas dividem em instantes de pinturas seus avanços e modos de fazer com que as cores e os traços tenham bom significado, beleza e aceitação aos olhos do grande público, que não conhece a cultura das tintas. Os grafiteiros recebem o tema da pintura no início da batalha. O melhor destaque da batalha é escolhido por voto popular na hora.

O TRACON se inspirou na tradicional idéia de batalhas que rolam em países da Europa e nos Estados Unidos. Na versão brasileira há ainda muito rap, aumentando a interação com a plateia.

E o TRACON estará marcando presença mais uma vez na LIIBRA. Serão três etapas em que as batalhas terão temas diferentes.

Dia 14 de agosto – batalha de personagem
Tema: basquete de rua mundial

Dia 4 se setembro – batalha de letra
Tema: esporte radial

Dia 25 de setembro – batalha de homenagem
Tema: grafiteiros da old school (velha escola)

Por Cristiana Richard